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O rosto é uma das partes do corpo que melhor transmite nossa identidade, seja pela sua aparência, estrutura ou pelas expressões. No entanto, as marcas que o tempo deixa nessa região – sobretudo na região que compreende a parte inferior dos olhos até a dobra nasolabial – pode causar incômodo nas pessoas. Nesses casos, o lifting facial do terço médio é o procedimento mais indicado.
No rosto, as mudanças mais visíveis da ação do tempo ocorrem na parte central com flacidez e perda de volume nas bochechas, desenvolvimento de rugas e áreas profundas abaixo das pálpebras inferiores. Para a correção, o lifting facial do terço médio é o procedimento comumente recomendado, em especial para aquelas pessoas que não apresentam flacidez no terço inferior do rosto.
A cirurgia pode auxiliar na diminuição das marcas de envelhecimento, deixando a pele com um aspecto mais firme e jovial. O efeito lifting faz com que o rosto restaure o contorno da juventude, o que confere um visual mais relaxado ao paciente.
anatomia facial
Antes de saber mais sobre o lifting facial do terço médio, é fundamental entender a estrutura do rosto e de que maneira essa região é afetada pelo processo de envelhecimento.
A face é composta por camadas de gordura, músculo e pele que se estendem acima dos ossos faciais. Assim como um elástico usado, perde sua flexibilidade e os tecidos da pele enfraquecem com o tempo. Isso faz com que a pele perca a elasticidade e a capacidade de se manter vigorosa.
A alimentação inadequada, a exposição ao sol sem proteção apropriada e o estresse são alguns dos fatores que resultam no envelhecimento da face. Em resposta a esses hábitos, a rede de sustentação da pele formada pela elastina e pelo colágeno é destruída, deixando-a mais flácida.
Além disso, outro fator que influencia diretamente a estrutura do rosto é o enfraquecimento dos músculos faciais. Quando isso acontece, os depósitos de gordura responsáveis por deixar o rosto com um aspecto arredondado descem e diminuem, resultando em áreas fundas, bochechas flácidas e rugas acentuadas na parte central do rosto.
como funciona o lifting facial do terço médio
O lifting facial do terço médio não é a única cirurgia voltada para o rejuvenescimento do rosto. Existem vários tipos de lifting facial no mercado, no entanto, o que diferenciará um do outro é a área do rosto que se pretende corrigir.
O lifting facial do terço médio tem como objetivo rejuvenescer a parte central do rosto – isto é: da parte inferior dos olhos até a região nasolabial. Quando os sinais do tempo ficam mais evidentes nas partes superior ou inferior do rosto pode ser adotado o lifting de testa, ou do terço inferior da face, respectivamente.
Outro procedimento que visa oferecer um aspecto mais jovial à face é a blefaroplastia, indicada para tratar pálpebras inchadas e flácidas.
O lifting facial do terço médio é realizado da seguinte maneira: o cirurgião estica os tecidos subjacentes e eleva as bolsas de gordura que desceram com o tempo. Dessa forma, o paciente recupera a firmeza e a jovialidade da parte central do rosto.
Vale a pena ressaltar que o lifting facial do terço médio não corrige a flacidez da linha da mandíbula ou do pescoço, nem tampouco as linhas finas ou irregularidades que se formam próximas aos olhos, ou na testa. Para conseguir um rejuvenescimento facial mais completo é fundamental fazer uma avaliação com o cirurgião plástico, pois, somente esse profissional poderá identificar a necessidade de fazer um procedimento adicional como a blefaroplastia, por exemplo.
preparo cirúrgico
O primeiro item a ser considerado antes de iniciar o lifting facial do terço médio é o estado de saúde do paciente. Por esse motivo, o cirurgião realiza uma anamnese completa com uma série de exames pré-operatórios para garantir a inexistência de qualquer fator que possa comprometer o procedimento.
Dependendo da extensão do tratamento o lifting facial do terço médio pode durar entre uma hora e meia e três horas. O cirurgião plástico faz a assepsia da área a ser tratada antes do procedimento e aplica uma anestesia geral para que o paciente durma no decorrer da cirurgia.
incisões na linha do cabelo
O médico pode utilizar várias técnicas cirúrgicas ao realizar um lifting facial do terço médio como, por exemplo, fazer uma incisão na região inferior das pálpebras. Contudo, o método endoscópico é o que vem ganhando maior popularidade. Este método consiste em inserir um endoscópio – instrumento fino semelhante a um tubo – através de pequenas incisões realizadas logo acima da linha do cabelo.
Dessa maneira, o cirurgião vê o interior do corpo e, com o auxílio de uma pinça, eleva os tecidos subjacentes e acessa os depósitos de gordura que serão restaurados durante o lifting facial do terço médio. Seguindo em direção à boca, o profissional levanta cuidadosamente o tecido, criando um pequeno túnel na parte central do rosto.
incisões na boca
Durante o lifting facial do terço médio o cirurgião deixa a parte interna da boca exposta com o auxílio de um retrator. Na sequência, faz duas pequenas incisões ao longo da linha da gengiva.
O próximo passo é elevar os tecidos na parte inferior da região central da face utilizando uma pinça. Assim, é possível abrir a área entre as incisões inferior e superior.
reposicionamento dos depósitos de gordura
No decorrer do lifting facial do terço médio são colocadas suturas de suspensão nos depósitos de gordura que desceram com o envelhecimento. Ao colocá-las através da incisão feita na linha do cabelo, o cirurgião faz o reposicionamento das bolsas de gordura. Desse modo, a face volta a ter contornos suaves e arredondados.
fechamento da incisão
Apesar de não ser necessário, o cirurgião pode colocar um dreno cirúrgico abaixo da pele depois de fazer todos os ajustes nas estruturas subjacentes da face. O objetivo é impedir a formação de líquido no período de cicatrização do lifting facial do terço médio. As incisões realizadas na boca e no cabelo são fechadas com suturas.
recuperação do lifting facial do terço médio
Assim como em qualquer pós-operatório cirúrgico, é comum que o paciente sinta dor e tenha inchaço e hematomas após o lifting facial do terço médio. No entanto, esses sintomas desaparecem com o tempo, o que pode levar algumas semanas.
O cirurgião pode aplicar uma bandagem mais frouxa ou uma malha de compressão para agilizar a cicatrização do lifting facial do terço médio. Essa malha é apertada, auxilia na diminuição do inchaço – evitando, também, a formação de líquido – e proporciona mais sustentação e conforto ao paciente no pós-operatório.
O tempo para remoção da bandagem e da malha de compressão pode diferir um do outro. Enquanto o primeiro pode ser feito em questão de dias, o segundo necessita de algumas semanas. Se o médico utilizar um dreno cirúrgico durante o lifting facial do terço médio, ele será retirado um dia após o procedimento. As suturas que não forem absorvidas serão removidas pelo cirurgião plástico dentro de sete a dez dias.
Mesmo que o paciente se sinta apto a retornar ao trabalho na primeira ou segunda semana após o lifting facial do terço médio, é recomendado que ele evite atividades pesadas como praticar exercícios físicos, por exemplo. Também é indicado ingerir bastante líquido e evitar baixar a cabeça e fazer movimentos bruscos.
Quanto ao período de recuperação, é sugerido ficar em repouso e seguir as recomendações do cirurgião por até três semanas para que o corpo tenha tempo suficiente para concluir a cicatrização.
resultados do lifting facial do terço médio
Os resultados do lifting facial do terço médio ficam mais visíveis conforme os hematomas e o inchaço do procedimento desaparecem, sendo que é comum notar os primeiros sinais logo após a cirurgia.
É importante deixar claro que o processo de cicatrização ocorre de maneira distinta em cada pessoa. Portanto, em alguns pacientes essa etapa pode levar meses para ser concluída.
Apesar de o lifting facial do terço médio não impedir o processo de envelhecimento, ele pode reduzir drasticamente as rugas, a flacidez da pele e o afundamento do rosto, conservando o aspecto jovial da face por mais tempo. Entretanto, cuidados posteriores é que vão garantir e efetividade do tratamento.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP)